sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A cara jovem do RH (2003)

Em setembro de 2003, dei uma entrevista para a revista Canal RH. Mais engraçado ainda foi que anos depois, uma das pessoas (Carla Merlina) que também foram entrevistadas nessa reportagem começou a trabalhar comigo em uma das empresas que passei.

Foi super engraçado!

Beijo Carlinha! Segue aí nossa reportagem para matarmos a saudade!

Um abraço e até a próxima...


Se tudo der certo, o recém-formado administrador de empresas Paulo Cezar Moreno terá mais um diploma para exibir em meados do ano que vem: o de pós-graduação em recursos humanos da Faap, em São Paulo. Aos 24 anos, Moreno faz parte de um contingente de jovens egressos dos cursos de administração espalhados pelo País que sonham fazer carreira em RH. Uma característica comum, que une esses novos profissionais, é que a maioria gosta de lidar com pessoas e deseja ajudá-las a se desenvolver individual e profissionalmente.



“Fiquei ainda mais apaixonado pela área quando passei a ter contato direto com
os funcionários”, diz Moreno, que atualmente é consultor em recursos humanos da Sony, onde trabalha desde 1999. A possibilidade de um dia se tornar um agente de mudança do RH, segundo ele, o levou a optar pela profissão. “Antes de conseguir entrar na Sony, trabalhei numa empresa em que se impunham certas regras sem antes conversar com o pessoal interno”, lembra. “Eu não achava aquilo certo e acabei indo embora.” Sobre o futuro, ele revela seus planos: assumir um dia a cadeira de diretor de RH numa grande empresa e dar aulas na universidade. Ou seja, ter uma carreira bem-sucedida, sem perder o contato com o mundo acadêmico.

Para a psicóloga Regina Gonçalves, consultora em recursos humanos das Faculdades Hoyler – a primeira faculdade de administração com ênfase em RH da América Latina – a grande motivação dos jovens para seguir carreira na área é o prazer de trabalhar com pessoas, e para pessoas. De acordo com especialistas, porém, o importante mesmo é ter consciência do verdadeiro papel que o RH exerce nas organizações. “Esse é o grande desafio”, salienta Rubens Gimael, diretor da NeoConsulting. Em sua opinião, para ser um bom profissional de recursos humanos é preciso reconhecer a necessidade de alinhar seu trabalho às estratégias de negócio da companhia. “Só assim a pessoa irá conseguir de fato servir bem, e não apenas ter a visão de que poderá realizar seu trabalho a contento por gostar de gente.”

Analista de RH na Gedas do Brasil, empresa coligada da Volkswagen, Dominique Rodrigues da Costa, de 23 anos, tem percebido isto no seu dia-a-dia de trabalho. E, categórica, acrescenta: “Com o apoio da diretoria, fica mais fácil se firmar como um setor estratégico e garantir credibilidade junto aos funcionários.” Dominique debutou no RH há mais de quatro anos, quando fez estágio na área, numa multinacional do setor de telecomunicações. De lá para cá, passou por mais três empresas - e até hoje agradece aos vários chefes que teve por tudo que lhe ensinaram.

A experiência abriu seus horizontes. Tanto que ela já está pensando em fazer uma especialização em comunicação interna no ano que vem, o que considera uma ferramenta valiosa para motivar os funcionários e alcançar os objetivos propostos pela organização. Até dezembro, Dominique termina sua pós-graduação de Gestão em RH na Fecap, em São Paulo. No futuro, também pretende fazer um curso de mestrado e lecionar.

FOCO NAS PESSOAS
Conforme explica o professor Nemias Mota, das Faculdades Hoyler, o aumento do interesse pela área de RH é fruto da onda de valorização das pessoas que atingiu em cheio as empresas na última década. De olho neste movimento, Sílvia Andrea Guilherme, de 24 anos, pretende focar sua carreira na questão da qualidade de vida. Analista de recursos humanos da Procwork, uma consultoria em informática, e prestes a concluir a pós-graduação em Gestão de RH e Psicologia Organizacional pela Universidade Metodista, ela acredita que investir nisso “não só ajuda a melhorar o rendimento dos funcionários, como também o ambiente de trabalho”.

Fã de carteirinha do processo de coaching, a consultora autônoma de RH Carla Merlina, de 27 anos, entende que sua verdadeira vocação é “ajudar as pessoas a descobrirem suas potencialidades”. E, por tabela, ajudar a si mesma. Desde que entrou na Marcondes & Consultores Associados, empresa especializada em desenvolvimento de pessoas, Carla vem apostando todas as fichas em seu crescimento profissional. O primeiro grande passo nesse sentido foi concluir recentemente o MBA em recursos humanos na USP.

Fonte: A cara jovem do RH - Canal RH

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