Em linha aos muitos testes que estão sendo cobrados nos processos seletivos, a redação tem sido a grande vilã de muitas pessoas que me procuram.
Escrever não é nada fácil. Para escrever qualquer artigo aqui no Blog me exige muita concentração e organizar meus pensamentos de maneira que possa sair algo produtivo para vocês. Mas ainda sim, sei que não sou o melhor dos escritores e imagina isso quando nos deparamos com a difícil tarefa de fazer uma redação no processo seletivo.
Isso é muito comum principalmente em consultorias, que pedem para escrever sobre algum determinado tema e ainda exigem que seja com um total de 25 a 30 linhas.
Bem, normalmente o tema é livre e o intuito é que seja analisado a habilidade que o candidato tem de estruturar ideias e claro de ver como é a sua relação com a língua portuguesa.
Quando pedem algum tema específico, é para tentar avaliar o quanto o candidato está antenado e sabe discorrer sobre aquele determinado assunto.
E como eu disse no último post, essa redação também pode servir para uma análise grafológica. Entenda melhor - Clique Aqui!
E para você ir bem, fui pesquisar algumas dicas que a consultora Cristiane Gonçalves da KPMG deu, veja abaixo:
- Use linguagem simples. Ninguém aguenta e nem tem tempo para ficar lendo e decifrando textos rebuscados.
- Não use gírias. Palavras e expressões desse tipo fazem parte somente da língua falada, e ainda assim são regionais, não necessariamente conhecidas por todos
- Evite frases de uma palavra, ou de efeito. Palavras sozinhas não têm sentido numa redação, por isso não merecem virar frase. E frases de efeito, assim como clichês, refletem apenas a opinião de quem os criou
- Não abrevie. Os selecionadores não são obrigados a entender palavras abreviadas e você corre o risco de abreviar de forma errada
- Seja claro. Procure seguir a ordem direta da narrativa, sem inverter a sequência dos fatos ou das opiniões. Assim suas frases ficarão leves e curtas e os argumentos, claros
- Evite termos em inglês. Não "pega" bem americanizar seu texto, e você ainda corre o risco, novamente, de usar os termos de maneira errada
- Evite metáforas, analogias e outros recursos que num romance ou num poema podem ajudar muito, mas em textos objetivos só ocupam espaço
- Fale dos objetivos profissionais. Quando o tema for livre, prefira falar da sua carreira, profissão, área de atuação ou algo sobre a atualidade. Redações com temas do tipo "domingo no parque", "minhas férias" ou "por que tenho 20 pares de sapato no armário" são abominadas
- Cuidado com a redundância. Muitas vezes, sem perceber, explicamos mais de uma vez a mesma coisa, assim como fazemos ao falar. Confira se o seu texto não está repetitivo
- Varie o vocabulário. Usar sempre a mesma palavra demonstra pobreza de vocabulário, sem contar que o texto fica muito cansativo
- Evite frases longas. Elas são um prato cheio para que as idéias se percam. Ponto final é a melhor arma nesses casos
- Fique atento ao uso das letras maiúsculas e dos parágrafos.
- Simplesmente apresente sua opinião. Seja ela qual for, será bem aceita se for bem apresentada. Defenda-a, mas evite radicalismos e temas polêmicos
- Revise. Tem gente que acha que revisão é "mal" de jornalista e escritor. Qualquer texto, sobre qualquer assunto, com qualquer propósito que seja, pode causar uma grande confusão se contiver erros, frases incompletas, etc.
E você tem alguma outra dica? Conta para nós!
Um abraço e até a próxima...
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